Para
Descartes, conversar com pessoas de outros séculos é como viajar. É útil, por
algum tempo. Mas se passamos muito tempo viajando, tornamo-nos estrangeiros em
nossos países. Assim, se nos tornarmos muito curiosos pelas coisas do
passado, podemos nos tornar ignorantes em relação às coisas de nosso tempo.
Ele, com isso, critica a educação tradicional, toda voltada para o estudo das
obras de filósofos do passado. Descartes
atribui uma utilidade para cada ciência que aprendeu em sua educação
institucional. Porém, chega quase a banalizar tais conhecimentos, que, para
ele, parecem perfumarias, nuvens que acabam por embaçar a verdadeira busca pelo
que realmente importa.
Por isso que digo: Sempre na ativa!
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