terça-feira, 3 de setembro de 2013

POR QUÊ ÉTICA?


Para tudo existe uma pergunta primeira, fundamental, sem a qual não existe o interesse, a falta, a necessidade, o amor pelo que estamos buscando. Sem necessidade, não existe falta. Sem falta, não existe interesse. Sem interesse, não existe amor. Sem amor verdadeiro, não existe completude. E o que qualquer um que queira algo quer, é a completude. Quer-se porque não se tem. Se tivéssemos, não teríamos porque querer.

A pergunta fundamental é aquela que fomentará o nosso amor pelo conhecimento, que nos dará forças para seguir em frente e nos fará lembrar a cada momento que nosso esforço não é em vão, mas por uma ótima causa, a melhor de todas: suprir nossa carência, nossa falta.

Neste contexto, a pergunta fundamental é: Por que Ética?

A resposta natural e necessária seria: Porque não temos.

E o que é a Ética  que não temos?



A Ética que não temos, e por isso precisamos, é a investigação sobre como agir, como viver, como pensar e ordenar os pensamentos de forma a sermos o que queremos ser.

É descobrir o que queremos, e porque queremos. E descobrir como alcançar isso. É descobrir quem somos, e quem queremos ser. E, ainda, porque é melhor ser de um jeito ou de outro.

É descobrir o que é ser melhor, ou pior. É entender o que são os valores e eleger os seus. A Ética que não temos, e queremos, é a investigação que nos levará a descobrirmos o que de fato queremos descobrir: Quem somos e como devemos agir.
        
Mas responderei à nossa pergunta fundamental em uma frase que resume toda a questão:

Por que Ética?

Para sabermos “o que fazer”.

O que eu devo fazer? O que eu deveria ter feito? O que é melhor eu fazer? O que seria melhor para mim se eu fizesse? O que seria melhor para todos? O que eu faço agora?

Eis um tormento que nos devora a alma por toda a existência, se perpetua nos anos, nos meses, nos dias, nas horas e a cada instante nos cobra por uma resposta. Resposta esta que nos fará escravos para o resto de nossas vidas.

Eis porque Ética.

Na ativa, sempre!

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